quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bons e Maus Amigos



Os amigos entram, acomodam-se, instalam-se e ficam a morar cá dentro no nosso coração. Fazem-nos rir, fazem-nos chorar. Riem-se e choram connosco. São sinceros. São francos e leais. Chamam-nos à razão. Os amigos partilham momentos. Desabafam. Partilham sentimentos. Estão perto mesmo quando não estão. Os amigos pedem desculpa... quando erram, quando magoam, ou quando simplesmente precisam de o fazer.
Não há maus amigos, apenas bons! Se são maus é porque não são amigos, mesmo que ainda nos tenham tomado por tontos e nos tenham feito acreditar que um dia o foram. Os maus podem até ter ousado entrar em nós, acomodado, instalado e até terem ficado a morar um tempo cá dentro. Podem até ter sido os reis da casa, ter envenenado e afastado os bons. Mas, no fim da história, basta fecharmos os olhos e sentir quem realmente ainda mora cá dentro... Os maus acabam por deixar a casa livre para quem verdadeiramente merece ficar!

Obrigado aos que são humildes e sabem pedir desculpa. Adeus aos que fogem!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

REN - Parte 1

O homem chegou depois das orações matinais. Rapidamente se espalhou a noticia de que viera alguém e os rapazes do orfanato de Santo António acotovelaram-se e esticaram-se para conseguir vislumbra-lo enquanto ele desatrelava o cavalo e o conduzia `a gamela para beber. Era difícil ver o rosto do homem, pois tinha o chapéu tão puxado para baixo que a aba quase lhe tocava no nariz. Prendeu as rédeas a um poste e depois ficou ali, de pé, a dar palmadinhas no pescoço do cavalo enquanto este bebia. O homem esperou, os rapazes observaram, e quando a égua finalmente levantou a cabeça, viram o homem inclinar-se para a frente, acariciar o focinho do animal e beijá-lo. Depois limpou os lábios com as costas da mão, tirou o chapéu e atravessou o pátio em direcção ao mosteiro.
   Era frequente aparecerem homens para vir buscar crianças. As vezes vinham `a procura de mão-de-obra barata, outras vezes movidos por um desejo de fazer o bem. Os irmãos de Santo António alinhavam os órfãos e os homens andavam para trás e para a frente, a inspecciona-los. Era fácil perceber o que procuravam pela direcção do seu olhar. Geralmente, os seus olhos detinham-se nos rapazes de quatorze anos, os mais altos, os mais vistosos, os mais fortes. Depois desviavam-se para aqueles que mal tinham começado a gatinhar, para os meninos cambaleantes de dois anos ainda puros e frescos. isso deixava os que estavam no meio - aqueles que já tinham perdido a gordurinha de bebé e os caracóis mas que ainda não tinham idade para serem úteis. Estes meninos eram geralmente mal-humorados, e tinham pouco a oferecer alem de estômagos vazios e grandes infestações de piolhos. Ren era um deles.
   Não tinha qualquer memoria de um principio de uma mãe ou pai, irmã ou irmão. A sua vida era simplesmente ali, no orfanato de Santo António, e aquilo que recordava começa no meio das coisas o cheiro a lençóis fervidos e a lixívia; o sabor de papas de aveia aguadas; a sensação de deixar cair um tijolo sobre uma pedra, ver os fragmentos vermelhos espalharem-se, e depois usar os pedaços partidos para escrever na parede do mosteiro e ser espancado por isso, e ser obrigado a lavar os riscos com um trapo molhado e frio.
   O nome Ren fora cozido na gola da sua camisa de dormir: três letras bordadas com linha azul-escura.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pensamento do Dia

As vezes uma palavra  que fica por dizer magoa mais que uma frase inteira...

Borboletas na barriga



Gostava que as coisas simples nos invadissem e que somente elas nos fizessem mover. Algo tão simples como falar apenas com uma troca de olhares. Sentir o coração bater com um abraço. O transpirar de mãos dadas. O sal da pele. O cheiro.

Gostava que te deixasses invadir pelas coisas simples e que só elas te fizessem querer-me. Querer a lua deitados na praia. Ouvir o mar de olhos fechados. Sentir o frio da areia nos pés. Sentir o escuro da noite. Sentires-me.

Gostava de me invadir em ti com coisas simples e que só elas me fizessem tocar-te. Eu, tu, um filme e uma fatia de bolo de chocolate. Um abraço apenas. Borboletas na barriga.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

More Than Words!



Eu bem tento remeter-me ao silêncio, ignorar as palavras e todos os seus significados mas, onde quer que eu me esconda, elas acabam sempre por me puxar os dedos. Mesmo que não me apeteça falar de nada, elas sabem sempre tudo o que explode na minha cabeça e tudo o que rebenta no meu coração.

sábado, 10 de setembro de 2011

Amo-te


Näo é fome. Näo é doença... É a tua ausência que me atormenta e me injecta no coraçäo o néctar amargo da distância. 
Näo é distracçäo. Näo é desconcentraçäo. Näo é apatia... É a melancolia que näo me deixa pensar em mais nada e me leva o pensamento para perto de ti. 
Näo é tristeza. Näo é vazio... É a saudade de tudo o que me dás quando estou contigo.
 Näo säo gotas de chuva nem gotas de suor que me correm pelo rosto... Säo lágrimas. 
Näo é dor o que sinto... É amor.

A Vida


sunset2.jpg


A vida é azul e cheira a mar.
É um pássaro e uma árvore que cresce.
A vida é o luar e a noite que desce para te abraçar.
É música triste. É música alegre.
E um filme! É uma comédia,
é um drama, um romance, é uma tragédia!
É terror, é acção, é suspense! É amor!

A vida é o relógio. É o tempo.
É o sol. E a chuva. É o verão!
A vida és tu. A vida sou eu.
É o teu irmão. É o teu patrão!
A vida é o emprego. E o dinheiro.
É o Natal e os presentes também.
É o bacalhau e os doces. E as férias!
É a confusão. 

A vida é Agosto! A vida é desgosto.
É rir. É chorar. É chorar a rir. É partir.
A vida é ficar. É ir e não voltar. É amar!
A vida é muito sexo. É prazer!
É poder. É querer. É acreditar e vencer!
É uma esperança. É uma criança.
A vida é um filho!

A vida é um Adeus. É um princípio.
É um fim. A vida é um não, é um talvez, é um sim!
É uma palavra, uma frase.
É um texto grande! É um poema !
A vida é uma borboleta. É uma baleia!
Uma aranha e uma teia!
É um comboio. É um avião.
É um tum tum. É um coração!
A vida é luz. É escuridão. É o nevoeiro.
É sombra de um pessegueiro.
A vida é o que tu quiseres!

E a tua vida, o que é?

Crónica de um louco sentimental - A frequência



Sim. É com alguma frequência que a minha cabeça se desmonta em peças e se torna o caos. Sim. É com regularidade que a abano e nada sinto a não ser um vazio e um medo de encher esse vazio com coisas que nada valem. Um vazio que ecoa tanta coisa que eu não quero ouvir, para não pensar, para não sentir, para não doer.  
Sim. Costumo perder a paciência e passar horas a correr atrás dela só para suportar o peso dos dias e o tamanho das noites, que ora são enormes ora nem dou pela sua passagem.
Sim. É com frequência que repito Eu não estou aqui. Isto não me está a acontecer e fujo de olhos fechados e pernas cruzadas para não chegar a lado algum. Apenas para fugir, só por fugir. Só porque sim.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

3 Doors Down - Here Without You


A hundred days have made me older
Since the last time that I saw your pretty face
A thousand lies have made me colder
And I don't think I can look at this the same
But all the miles that separate
Disappear now when I'm dreaming of your face

I'm here without you baby
But you're still on my lonely mind
I think about you baby
And I dream about you all the time
I'm here without you baby
But you're still with me in my dreams
And tonight it's only you and me

The miles just keep rollin'
As the people leave their way to say hello
I've heard this life is overrated
But I hope that it gets better as we go

I'm here without you baby
But you're still on my lonely mind
I think about you baby
And I dream about you all the time
I'm here without you baby
But you're still with me in my dreams
And tonight girl its only you and me

Everything I know, and anywhere I go
It gets hard but it wont take away my love
And when the last one falls
When it's all said and done
It gets hard but it wont take away my love

I'm here without you baby
But you're still on my lonely mind
I think about you baby
And I dream about you all the time
I'm here without you baby
But you're still with me in my dreams
And tonight girl its only you and me.

I dream about you constantly! Day AND night. I Imagine falling asleep in my bed and waking up in your arms. I imagine us older, with kids, all little minnie-yous  I dream that we grow old together, old and wrinkly with the annoying little age spots. I dream of kissing you, and hugging you, and loving you for forever and a day..I love you <3 No matter the distance, whether its our current state of 3000 miles or a future two centimeters, I love you, today, tomorrow, and always. <3

Acesso interdito!



Não somos perfeitos. Não andamos a vender a relação perfeita. Temos as nossas coisas boas, temos as nossas coisas más... Mas, com todas as coisas boas e más, é a nossa relação! Com acesso interdito a pessoas sem vida própria.

A Decisão

Toda decisão que tu tomas - toda decisão - não é uma decisão sobre o tu fazes. É uma decisão sobre Quem tu és . Quando vires isso , quando entenderes isso, tudo muda. Tu começas a ver a vida de um modo ortodoxo . Todos os eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para o que tu me vais fazer...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Crónica de um louco sentimental - Guardado em Rascunhos



Se deixasse o meu coração falar, ainda que fosse baixinho, quanta coisa ele diria contra a minha vontade. Diria certamente que, por mais que a minha cabeça tente, ainda não te expulsei daqui de dentro. Contaria, sem possível margem de erro, as inúmeras vezes que fecho os olhos para te sentir mais perto. Falaria sobre os momentos em que me irritas, em que acho que não te quero, em que tento ignorar-te, em que me sufocas, em que me fazes sentir culpado, em que me fazes sentir inseguro.

Se deixasse o meu coração falar, ainda que fosse por segundos, quantas coisas que tu queres ouvir e eu pretendo calar, ele diria. Diria que gosto do teu olhar e da maneira como ele procura o meu. Diria ainda que quando eles - os nossos olhares - se encontram, o mundo à volta auto-destrói-se e o único barulho que existe somos nós que o fazemos. Falaria desse teu cheiro que tento afastar, desse teu sabor que tento apagar, desse teu toque que tento esquecer. Contaria, com precisão, as vezes que o meu corpo se contorce de desejo pelo teu.

Se deixasse o meu coração falar, ainda que fossem umas breves palavras, quantos posts não daria para escrever sobre esta confusão interior... pois enquanto os meus dedos se movem sobre as teclas, o coração move os meus dedos, na tentativa de ter voz! Não o deixarei falar por agora.

Guardado em rascunhos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O mundo não é redondo

Heart p.jpg


Aqui está a prova! O mundo não é redondo! Ou melhor, o meu mundo não é redondo... O meu mundo tem esta forma! A forma de um coração...

As páginas





Há páginas que pensámos viradas ─ umas por nós, outras tantas por alguém ─ que afinal continuavam a ser escritas, lidas e relidas. Páginas com histórias boas, páginas com histórias más. Páginas de cumplicidade, alegria, carinho, paixão, amor. Páginas de solidão, angústia, sofrimento, ciúme, traição e muita dor.
Guardarei as páginas boas! As páginas más estou a rasgá-las uma a uma. O que é mau faz-nos mal, torna-nos amargos, não nos deixa evoluir, não nos permite seguir em frente.
Que se virem as páginas e que o branco de uma nova página signifique muita paz!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dormir para Sonhar e Viver para Amar

Aprendi, que cada dia é uma nova oportunidade para ser feliz, descobri que não era o melhor, e talvez nunca o tivesse sido, deixei de importar com quem ganha e quem perde, decidi triunfar, não esperar por oportunidades, e ser eu mesmo, a ir buscá-las, ver cada noite como um mistério a descobrir, ver cada deserto com o objectivo de encontrar um oásis e ver cada problema com o objectivo de encotrar uma solução, ver cada amigo como um grande irmão, ver a família como um grande edifício indestruível e eterno, ver cada abraço como se fosse o melhor e cada beijo como se fosse o ultimo, decidi, que podia ser um ténue de luz, até descobri ser incapaz de iluminar o quer que fosse, não era um ser extraordinário e melhor que outros, com tudo isto aprendi que não durmo para descansar. Eu durmo para sonhar. E vivo para Amar...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O menino que não sabia amar


Era metade do ano dois mil quando os olhos daquela menina pousaram pela primeira vez naquele lindo menino. De uma juventude atraente. De um olhar acolhedor. De uma timidez apaixonante.
Estava ansiosa. Era o primeiro encontro. Arrumou-se e perfumou-se para ele. Pôs várias roupas, achando que nenhuma era perfeita pra ocasião, mas acabou por decidir pela que achou que causaria uma boa impressão. Discreta e sutil. Naquele dia ela vestira , só para ele. Mas ele jamais deveria saber disso.
A campanhia anunciou a sua chegada. E o ar faltou-lhe logo.
Abriu a porta como quem abre os braços para dar o melhor abraço. Ele olhou-a nos olhos, depois desceu o olhar sobre seu corpo inteiro e  disse-lhe simplesmente que ela era linda.          Sim, ele achou-a linda dentro daquela roupa que julgara simples demais para aquele primeiro encontro. Queria ter coberto o corpo de flores só para ele...
Sentiu uma alegria tão tola e gostosa. Aquele instante tinha um certo sabor de doce de leite... E cheiro de primeira vez.
Ele entrou, sentou, pegou  na sua mão, conversaram. Ela olhava-o com tamanha fixação, na intenção de gravar cada detalhe daquele menino tão lindo. Sabia que a qualquer hora ele teria que ir embora e já o queria mais ali.
Ele elogiava-a como um poeta. Pareciam versos os elogios que lhe destinava.
Aquele menino conquitou-a tão rapidamente quanto fora aquele encontro.
Dalí ao primeiro beijo passou-se um tempo de uma deliciosa conquista dia a dia. Ele bem soube ganhar pra si todo o apreço daquela menina, a sua atenção, o seu desejo.
Ela queria-o. Era certo.
Beijá-lo era de um prazer imensurável e único. Cada beijo parecia ser o primeiro e último. 
E eles pareciam visitar o coração um do outro quando uniam seus lábios.
Apaixonou-se rapidamente. Assim como quem abre e fecha os olhos...
Apaixonou-se pelas suas palavras ditas, escritas e até pelas silenciadas. 
Pelo seu carinho e cuidado. Pela atenção que lhe tinha. Pelo seu jeito de lhe inspirar despretensiosamente.
Ele não parecia ser de verdade. Era tão afável. Transmitia uma paz interior. Uma liberdade.
Logo ela o estava amando. Sim, amando como jamais havia lhe visitado o amor antes. Forte, muito e amiúde.
O amor daquela menina era tão exclusivista e tão expressivo. Ela amava-o com os olhos, com as mãos, com os lábios, com a alma, com versos e canções.
Ela falava-lhe de amor. Ele desconhecia a palavra, o sentir, as causas, as consequências.
Desconhecia as palpitações que o amor desperta, o suor e o arrepio.
Era como se amar lhe fosse inatingível. O amor, um completo desconhecido.
E a menina perguntava a si mesmo como um sentimento assim podia se ausentar de alguém.
Mas podia. O amor nunca havia marcado um encontro com ele. Nunca haviam se visto antes. Nunca se encontrariam.
Pobre menino lindo. Pois que ele não sabia amar.
Pobre menina apaixonada. Pois que estava condenada a amar sozinha. Por si e por ele.
Ele não sabia amar. Assim, sem saber.
Mentia que amava. Amava mentindo. Dizia “eu amo-te” como quem dava presentes. Caixas de presentes vazias. 
Era feito de mentira o amor que lhe declarava. 
E ainda assim ele sabia tão bem se fazer amar. Despertava um amor tão dele. Um amor que   se reafirmava dele a cada dia. 
Ela amou-o sem olhar para trás. Amou com um amor desses sem medida, sem fim.
Amou demais... Ainda que com medo. Sim, aquele amor a assustava.
Amar sozinha seria de uma solidão aparente, cedo ou tarde. Ela sabia. Mas ainda assim não conseguia recuar. 
Sabia que não contentaria-lhe por muito tempo um amor de mentira como o que ele lhe ofertava. Chegou a desejar esvaziar-se de todo e qualquer sentimento para sempre. Em alguns momentos desejava que o amor  abandonasse-lhe.
Mas não, o amor persistia. Ficava ali. Exatamente ali. Devia julgar ser ali o seu lugar.
O menino partiu. Ela mandou-o embora. Ele já devia querer ir.
Deveria declarar o seu amor de mentira para outros amores de verdade.
Mandou-o embora sabendo que mandava embora tudo o que tinha dentro de si. 
Aquela menina que quis viver para amá-lo, acabou sentindo-se morrer de tanto amor.
E ela só precisava  de lhe ensinar a amar. E isso a faria eterna. E eles se fariam eternos.
Ficou só.
Sozinha, com o maldito perfume perfeito que aquele menino havia escolhido tão bem.
Ela ainda sentia-o tão perto. 
Ela queria-o perto. Mesmo sabendo que nunca o teria de verdade.
Mas já era tão tarde. Ele já devia estar sob olhares e amores alheios.

E o amor, ah o amor, essa coisa desconhecida pra alguns, continuava tão íntimo daquela menina...


O Silêncio







O silêncio é a comunhão de uma alma consciente consigo mesma.

O Sabor Dos Anjos


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Sei de cor o teu cheiro,
e tenho o teu toque ainda presente
em cada parte do meu corpo,
que as tuas mãos de anjo percorreram.
Tenho os beijos que nunca me deste
guardados nos meus sonhos
e reinvento todos os dias
o sabor da tua boca.
Tenho o teu olhar gravado
nas constelações do meu céu.
Tenho o sal da tua pele
a alimentar o meu mar,
e mesmo não sabendo ao certo
a que sabe a tua pele,
reinvento todos os dias
um novo paladar.
Sei de cor o sabor da tua alma
e todos os dias o reinvento com a calma.

Fuck U





Há pessoas que te vão tentar deitar abaixo. Há pessoas que não te vão conseguir tirar da cabeça e, em vez de seguirem com a vida delas, vão viver na sombra da tua vida, a procurarem-te e a verem-te onde tu nem sequer estás. Há pessoas que te vão acusar de errares, mesmo quando se olham ao espelho, ou quando deitam a cabeça na almofada, e sabem que por dentro são iguais ou piores. Há pessoas que vão ficar presas na página que tu já viraste há meses, obcecadas, fechadas, rancorosas, com mania da posse das verdades, inconformadas, ressabiadas, com sede de vingança, afirmando que já não importa o passado e praguejando para o teu futuro… esquecendo-se, claro está, que quem deseja mal aos outros leva com ele todo em cima. Há pessoas que pensam que te dão dores de cabeça, quando na realidade te fazem cócegas no ego, dando-te uma importância tamanha que afirmam não existir! Para essas pessoas, quando já não há pachorra, um Fuck U não chega, mas alivia!

O Caminho



A vida dá muitas voltas e reviravoltas e, por mais que às vezes elas nos custem a suportá-las, são somente para nos obrigar a sair da inércia, a tomar decisões, a seguir um caminho novo e desconhecido. Podemos ter medo, vontade de ficar enrolados na concha, de desistir, mas o caminho tem de ser seguido de cabeça erguida... por mais que o nosso interior se contorça de incertezas e mal-estar.
Aqui vou eu...

About Me

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Portugal
Gosto de ser o centro das atenções. odeio a solidão e o escuro. obcecado por música, criativo, bom gosto, realista, diferente. não faço este blog para no fim receber um aplauso, ou uma palmadinha nas costas. muito menos o faço para terem pena de mim ou para me armar em coitadinho. escrevo para vos mostrar que sou como qualquer outro ser humano. sorrio, choro, sonho, acredito, sinto, grito, suplico, escondo-me e fujo. tenho medo da realidade então confio demais no silêncio.

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